sexta-feira, outubro 27, 2006

lembras-te?


I am at ease in the arms of a woman
although now most of my days are spent alone
a thousand miles from the place I was born
But when she wakes me she takes me back home

Now most days I spend like a child
who’s afraid of ghosts in the night
I know there ain’t nothing out there
I’m still afraid to turn on the light

I am at ease in the arms of a woman
although now most of my days are spent alone
a thousand miles from the place I was born
but when she wakes me she takes me back home

A thousand miles from the place I was born
But when she wakes me she takes me back home

Amos Lee
Eu sei que não poderias esquecer-te. Foi há muito tempo. Quando ainda nos era desconhecido o sabor dos depois um sem o outro. Quando os amanhãs se teciam com os mesmos toques e cheiros dos ontens. Com os meus braços e o teu calor. Quando não sabiamos senão a tua e a minha pele. E os teus olhos a pedirem os meus, e eu aí, e tu a empurrares (-me) (-te) o medo. Quando nos roubávamos as manhãs a espreguiçar a ternura dos corpos cansados e as noites eram cozidas à medida do nosso desejo sem fim, a ceder às tentações, a sacudir os anjos e os diabos de dentro. Quando todas as esperas iam dar a ti e todas as saudades encontravam o seu caminho até mim. Quando ainda havia tanto por se fazer e por acontecer...
Não sabíamos que poderiamos não chegar. Não sabiamos que o amor pode arder até doer e que há saudades que não se podem matar.
Então, também eu não sabia que esta música ficaria cravada, juntamente com todos os pedaços de ti, no canto esquerdo, bem no fundo do meu coração.