quinta-feira, abril 26, 2007

peso-pluma


Quando os minutos são horas, e quando as horas se reciclam em cercos de esperas enubladas... Quando se nos atam as mãos pela falta que não fazem e a inércia é tudo o que nos pode tomar... Resta ficar, quieto, de respiração sustida e mãos trémulas, à espera da voz que traga as palavras que desatem o coração apertado.
Detesto a impotência desta angústia pesada e espaçosa. Bem-vinda a leveza que começa agora massajar-me a tensão do corpo, e da alma também.